quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

A propósito do dia dos namorados.. O cupido Eros e o seu amor por Psique



Eros, na mitologia grega, era o deus do amor, um deus primordial, que posteriormente foi considerado um deus olímpico. Os romanos chamavam-no de Cupido. É descrito como um jovem muito bonito e irressistível, levando as pessoas a ignorar o bom senso.Eros casou-se com Psique e tiveram um filho, Hedone(prazer).
 
Uma historia de amor entre uma mortal e um deus.
 
Um dos Anjos mais conhecidos entre as lendas da humanidade é Eros ou Cupido. Algumas vezes representado por uma criança, outras por um rapaz. Mas a sua representação maior está no seu simbolismo. E a Eros está ligada Psique (a Alma), que em sua lenda nos traz a imagem da união do amor e nossa alma.
 
Psiquê era umas das três filhas de um rei, todas belíssimas e capazes de despertar tanta admiração que muitos vinham de longe apenas para vê-las. Com todo este assédio, logo as duas irmãs de Psique se casaram. Ela, no entanto, sendo ainda mais bela que as irmãs, além de extremamente graciosa, não conseguia um marido para si, pois todos temiam tamanha beleza. Desorientados, os pais de Psique buscaram ajuda através dos oráculos, que os instruiu a vestirem Psique com as roupas destinadas a seu casamento e deixá-la no alto de um rochedo, onde um monstro horrível viria buscá-la. Mesmo sentindo-se tristes pelo destino da filha, seus pais seguiram as intrusões recebidas.
 
Assim que a deixaram no alto de uma montanha, um vento muito forte começou a soprar e a carregou pelo ares com delicadeza e a depositou no fundo de um vale. Exausta, Psiquê adormeceu. Quando acordou, viu-se num maravilhoso castelo de ouro e mármore. Maravilhada com a visão, percebeu que ali tudo era mágico... Quando chegou a noite, deitada em seus aposentos, percebeu ao seu lado a presença de alguém que só poderia ser o seu esposo predestinado pelo oráculo. Ele disse-lhe de que seria o melhor dos maridos, mas que ela jamais poderia vê-lo, pois isso significaria perdê-lo para sempre.
 
Até que um dia a curiosidade tomou conta de seu coração. Chegada a noite, ela esperou que ele adormecesse e assim acendeu uma vela para poder vê-lo. No entanto, ao se deparar com tão linda figura, ela ficou ali, embevecida, admirando-o. E esqueceu-se da vela que tinha nas mãos. Um pingo de cera caiu sobre o peito de Eros, seu marido oculto, fazendo-o acordar com a dor. Sentido com a quebra da promessa da esposa, partiu, fazendo cumprir a sentença do oráculo.
 
Abandonada por Eros, o Amor, sentindo-se só e infeliz, Psiquê, a Alma, passou a vagar pelo mundo. Tanto sofreu e penas pagou, que deixou-se por fim entregar-se a morte, e caiu num profundo sono. Eros, que também sofria com sua ausência, não mais suportando ver a esposa passar por tanta dor, implorou a Zeus, o deus dos deuses, que tivesse compaixão deles. E com a permissão deste, Eros tirou-a do sono eterno com uma de suas flechas e uniu-se a ela, um deus e uma mortal, no Monte Olimpo.

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